não pensando

Não pensando em várias coisas desde as férias em casa, acordei hoje com essa música na cabeça, em modo catártico, e fiquei cantando pela casa, enquanto me arrumava para sair e pensava...

Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão...


Mas sem a parte do amor que cura...

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Das férias em família (?) tenho notícias de quem ganhou um carro de luxo, quem reclamou e vai ganhar um apartamento, quem estuda na Europa sem bolsa, que comprou celular de 3 mil... E é um mundo tão distante que é difícil lembrar que se trata então da minha família (será?). Aí eu tento não pensar em tudo que perdi, tudo que deixei de ter, e prestar atenção no que eu tenho e consegui ter com meu próprio esforço (ah, essa moralidade de pobre). E mesmo assim... é difícil não querer entender porque eu fiquei de fora.

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Declassé fazendo o outsider, há duas gerações.

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Então conclui, nesse novo ano, que teria que ser econômica e poupadora, no modo classe média old school, se quiser ter alguma coisa, fazer alguma coisa, conquistar algumas coisas... 

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Declassé, mas não outsider?

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E descobri, mais ainda, que riscar a psicanálise da lista não está em questão. Afinal, quase 15 anos de gritos e choros para finalmente ouvir alguém dizer: bem, sua irmã realmente te odeia e tenta de toda forma te destruir. Vamos descobrir o porquê?

Uau! Eu não sou louca!!! O que eu falo tem sentido!!!

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A resposta, freudianamente, está em uma infância remota, provavelmente uma infância ainda sem fala,  no próprio sentido etimológico do termo, e aí tudo retorna como caos e nonsense, como todo desrecalque...

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Importa tanto saber o motivo de tanto inferno quanto importa saber as consequências disso tudo e o impacto na minha vida? Bem, isso eu sei, mas provavelmente não tive tempo de pensar, sempre presa no turbilhão dos acontecimentos...

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