Não vou ficar adiantando o teor do livro pro caso de você se interessar em lê-lo, o que faço votos que aconteça. Mas o Roland B., nele tem duas sacações que parecem ter sido escritas para mim (ah, a egolatria do leitor, só suplantada pela egolatria do autor). A primeira: o luto não passa nem se ameniza com o tempo; ele apenas é descontínuo, interrompido pelos pequenos prazeres e pelas grandes aporrinhações do cotidiano; mas quando volta, volta com tudo, choro, vela e ranger de dentes. A segunda: o luto gera uma “desafeição à mundanidade”, ele nos prende à toca, diminui a vontade de sair de casa e, uma vez na rua, sabota toda e qualquer convivência social.


http://blogdoims.uol.com.br/ims/fragmentos-do-luto-por-arthur-dapieve/

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