Encontro um velho amigo. Rola uma conversa super-sincera, com direito a supostos amores não confessados. Então confesso os meus, também. E tudo o mais. A conversa acaba constrangida, com pedido de desculpas. Tenho vontade de dizer, desculpe-me, eu; era só uma conversa social.
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Então prometemos marcar uma café e boas conversas acadêmicas.
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Não antes de eu lembrar que aqueles que me acham grandemente inteligente acabam por me considerar, com igual paixão, uma espécie de imbecil com verniz, ou com profundidade, vai saber.
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Nota: não confundir antigos colegas com amigos. Principalmente: não confundir antigos casos mal-resolvidos com velhos grandes amigos. A confusão e o desencontro da conversa-confusão poderia ser resumida assim:
Ele: O que aconteceu?!
Eu: Muito trabalho. Alguma solidão.
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Ah,  eu sou tão inteligente, ah, eu sou tão desejável. Então, te mostro um pouco do que acontece aqui, da dor e da confusão. E recebo pedidos sinceros de desculpas por essa conversa ter sido provocada.
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Nota, II: auto-controle; savoir-vivre; não bancar a louca.
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Nota, III: Ouvir Drama 3 Ato, pois sou uma grande solitária. E imbecil.

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