la niña mala


La niña mala: manic pixie dream girl + latinoamérica + Paris + sixties + guerrilla + etc.

A melhor parte do livro, depois do panorama político que está sempre presente na vida do personagem, e é mostrado com sarcasmo ou amargura, é a sequência dos amigos e como eles vão desaparecendo: Paúl, na luta armada nos anos 60; Juan, de AIDS, nos anos 70, antes de a doença ser nomeada; o intérprete poliglota sem lugar no mundo, El Trujimán, se mata por amor em Tóquio. Esperava um fim melancólico para os últimos amigos, mas não aconteceu. E é claro, é legal como esses amigos são representações de um determinado período, dos anos 60, 70, 80, embora seja bem óbvio.

A pior parte: a descrição das cenas de sexo com a menina má. Tem qualquer coisa de brega e de pornografia barata, com raras exceções. Mas será porquê o personagem principal, em sua paixão, é chamado principalmente de brega pela menina má?

E por último a confissão: comprei o livro, no sebo, por causa daquela dedicatória. Sem dúvida, para outra menina má, mas no mal sentido.



Postagens mais visitadas