dirty deram #

Começar 2021 com sonho de terapia. E as velhas escadas estreitas, escuras, que fazem labirintos. Dessa vez cada escada terminava em uma porta, mas era portas sem saída. A porta da "vida de festas infinitas", aberta, era uma parede branca. A porta do conhecer a si mesma era um espelho (é isso mesmo? esse clichê?). Talvez seja isso, olhar a si mesmo é plano demais e sem saída. No final saia desse labirinto, acabava em uma livraria (um sebo? uma banca de revistas?) e encontrava livros excelentes. O vendedor era um velho tipo sábio, que lembrava meu analista, o Juan (que era um argentino conservador, filho de alemão do pós guerra - pas sábio). Levava esses livros para casa, para meu quarto em Jequeti, minha irmã os conhecia. Havia lido? Excelentes, todos. Depois uma feira, uma fuga, uma criança. Alguma confusão. Acho que dava errado e depois terminava bem. Não sei se era essa a ordem, incluía banheiro de academia, a fonoaudióloga da telex, paredes estreitas versus a feira livre. Enfim, muitos sonhos em um só.

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