netflix, eu vou lhe usar
retornando a minha solidão habitual de fins-de-semana, domingo passei o dia na cama vendo filmes:
50% (Joseph Gordon-Levitt, Seth Rogen, Anna Kendrick):
Jovem descobre que tem grave câncer e conta com o apoio do melhor amigo, da mãe superprotetora e da terapeuta infanto-juvenil.
So what? É bem leve e o elenco é muito simpático. Sim, Seth Rogen me atrai, suspiros. ***
A chave de Sarah (Kristin Scott Thomas, Aidan Quinn):
Jornalista investiga paradeiro de duas crianças judias da França internadas em 1942. Isso muda sua vida, etc.
Ah bon? A história é bem amarrada, apesar do didatismo inicial, e só escorrega na pieguice na última cena. ***
O diário de uma babá (Scarlett Johansson, Laura Linney, Paul Giamatti):
O diário, na verdade, é um caderno de trabalho de campo da antropóloga recém-formada que se torna babá, entrando na high society nova-iorquina pelo elevador de serviço.
Cê jura? O mundo do Upper West Side e seus serviçais são vistos do ponto de vista da empregada esclarecida, o que é muito incomum em Holywood, embora isso não seja um filme militante, engajado ou qualquer coisa do tipo. A cena em que a patroa conhece a mãe da babá é uma cópia da classe média brasileira tratando aqueles que ela julga seus inferiores socialmente, com a diferença patética que essa classe média não ganha milhões de dólares por ano, não usa alta-costura e não frequenta o baile beneficente do MET. Paul Giamatti está medonho e Laura Linney serve para qualquer papel, definitivamente, sendo uma contraparte feminina do Philippe Seymour Hoffmann - que ainda não fez um substituto. ****
House (House - Hugh Laurie). Epsódios da primeira fase, antes de Thirteen, o indiano, etc. É só o House, mas eu gosto. *****